Residencial Sênior usa Robôs de Telepresença para conectar familiares na pandemia

Em fevereiro de 2020, pouco antes da pandemia do COVID-19 se tornar um fenômeno global, a revista irlandesa Research and Markets produziu um relatório sobre “Robôs de Telepresença: Conexão Emocional e Engajamento de Tarefas”, que cobre o potencial dessa tecnologia emergente.

Os Robôs de Telepresença podem servir como solução para diversos serviços pessoais, convivência social, assistência médica e entretenimento, de acordo com o relatório.

Muitas organizações que trabalham ativamente com assistência sênior, se adaptaram rapidamente para aproveitar as vantagens da conexão social e da funcionalidade dos robôs para idosos e funcionários.

Hoje vamos contar a história do robô que está fazendo sucesso entre os idosos do residencial catarinense Ventura Residence. Confira:

Senhora de 93 anos recebendo visita do seu neto que mora na Alemanha graças ao robô de telepresença

Robôs de Telepresença como solução para conectar familiares na pandemia

Localizado em Joinville, Santa Catarina, o Ventura Residence é um residencial preparado para receber hóspedes e moradores da melhor idade.

O residencial tem como um de seus pilares, oferecer segurança e autonomia aos idosos, e a tecnologia chegou para reforçar esses valores!

Em uma ação que o Ventura Residence realizou, em parceria com a Wishbox, foram usados robôs de telepresença para aproximar os familiares dos idosos durante a pandemia.

Dessa forma, é possível evitar o fluxo de entrada e saída de pessoal no residencial, e consequentemente, preservar os mais vulneráveis ao contágio do coronavírus.

A chegada dos robôs gerou uma euforia nos residentes, por se tratar de uma experiência inovadora e ímpar.

O nível de interação evolui com o uso dos robôs, e a dinâmica de comunicação é diferente do contato por ligação ou videoconferência, que dispõem mais liberdade de locomoção no ambiente.

Confira abaixo os atributos que essa tecnologia dispõe:

• Uma tela de alta definição que exibe vídeo e com o qual os indivíduos podem interagir sem necessidade de ajuda de terceiros, como enfermeiros ou cuidadores
• Capacidade de reconhecimento de fala / voz (uma das muitas consequências da pandemia é que a voz é uma necessidade absoluta para maximizar a acessibilidade dos residentes mais velhos, levando informações relacionadas à pandemia, saúde, programações, e para minimizar o risco de infecção enquanto permanecem socialmente conectados)
• Capacidade de navegar de forma autônoma em um ambiente interno usando sensores
• Capacidade de suportar videochamadas de telepresença, onde alguém pode controlar remotamente a orientação e o movimento do robô

Assista o vídeo do momento em que uma senhora de 93 anos, foi surpreendida com a visita do neto, que mora a milhares de quilômetros de distância, na Alemanha.

Além dessa, houve dezenas de visitas por todo o Residencial que comoveram muitos idosos e familiares, que puderam se sentir mais próximos em tempos tão difíceis.

Conclusão

Para organizações que atendem idosos, a adoção da tecnologia pode iniciar uma jornada de crescimento.

Robôs de telepresença estão facilitando a vida e ajudando os residentes a se manterem conectados com sua família e amigos durante esses tempos desafiadores.

Os robôs também podem transmitir aulas de exercícios ou consultas médicas, e outras aplicações que ainda podem ser descobertas ao longo do seu uso.

Existem inúmeros motivos para pensar que, à medida que diretores de residenciais e idosos ficam cada vez mais confortáveis ​​com esses dispositivos, os robôs tendem a desempenhar um papel contínuo no “novo normal”.

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